Racionalidade substantiva e o êxito da Logística

Maria Lúcia Gili Massi; Gabriel Matheus Delfiol Araujo

doi:10.21710/rch.v29i0.605

Autores/as

Maria Lúcia Gili Massi FIPEN-Faculdade Instituto Paulista de Ensino
Gabriel Matheus Delfiol Araujo FIPEN-Faculdade Instituto Paulista de Ensino

DOI:

https://doi.org/10.21710/rch.v29i0.605

Palabras clave:

logística, racionalidade substantiva, razão instrumental, autoestima, satisfaça ao cliente

Resumen

Quando a logística passou a fazer parte da cadeia de suprimentos, agregando valor aos processos de acordo com a concepção dos clientes, vistos como funcionários de tempo parcial, passou a ser determinante que as organizações repensassem todo o processo logístico, num enfoque menos operacional e mais estratégico. Enquanto era vista como atividade da retaguarda, afastada do cliente, a razão instrumental era suficiente para operacionalizar os processos. Contudo, quando a logística precisa se humanizar para prestar um serviço de qualidade, com cordialidade e presteza, e que satisfaça ao cliente, a razão substantiva é requerida. Diante desse contexto, este estudo, baseado em pesquisas bibliográficas e de campo, tem o objetivo de verificar se a gestão da área de logística norteada pelos elementos da racionalidade substantiva, por meio de práticas que promovam a realização do potencial, a autonomia e a ética no trabalho, pode promover a elevação da autoestima dos empregados, incentivando-os a serem mais eficazes em seus desempenhos. Os resultados mostram que a racionalidade substantiva pode promover a elevação da autoestima dos respondentes, incentivando-os a serem mais eficazes em seus desempenhos.

Citas

Alcântara, C.M. (2009). Os princípios constitucionais da eficiência e eficácia da administração pública: estudo comparativo Brasil e Espanha. Constituição, Economia e Desenvolvimento. Revista da Academia Brasileira de Direito Constitucional, (1), 24-49. [Curitiba].

André, M. (1993). Contratos de gestão como instrumentos de promoção de qualidade e produtividade no setor público. Revista Indicadores de Qualidade e Produtividade, (1). [1993, fevereiro].

Aragon, L.C. de e Diez, J.A. (2004) Autoestima: compreensão e prática. Tradução Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Paulus.

Araújo, S. M. de. &Cinalli, D. L. (2005). Trabalho e Mundo da Vida: a racionalidade capitalista presente na técnica, ciência e tecnologia. XI Simpósio Internacional Processo Civilizador, [Ponta Grossa, Paraná, Brasil].

Banzato, E. (2005). Tecnologia da informação aplicada à logística. São Paulo: IMAM.

Cotrim, G. (2002). História para o ensino médio –Brasil e geral. São Paulo: Saraiva.

Dutra, J. de.S., Dutra, T. A.,& Dutra, G.A. (2017). Gestão de Pessoas: realidade atual e desafios futuros. São Paulo: Atlas.

Freire, T. & Tavares, D. (2011). Influência da autoestima, da regulação emocional e do género no bem-estar subjectivo e psicológico de adolescentes. Revista de Psiquiatria Clínica, 38(5), 184-188.

Goleman, D. (2011). Inteligência Social (recurso eletrônico): o poder das relações humanas. Tradução Ana Beatriz Rodrigues. Rio de Janeiro: Elsevier.

Goleman, D. (2012). Inteligência Emocional: ateoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente.Editora Objetiva. Rio de Janeiro.

Hersey, P. & Blanchard, K. H. (1977). Psicologia para Administradores de Empresas: a utilização de recursos humanos. (Leite, D. M., Trad.) São Paulo: E.P.U.

Houaiss, A.,& Villar, M.S. (2001). Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva.

Isidro Pereira, S.J. (1984). Dicionário grego-português e português-grego(6.ed.). Porto,Portugal: Tilgráfica.

Korczynski, M. (2005). Skills in servicework: anoverview. (Vol. 15, 2nd ed., pp. 3-14). (Massi,M. L. G.,& Massi,K. G., Trad.).[Loughborough University Business School] Human Resource Management Journal.

Leite, C. C. L., Souza, R. da S., Silva, S. W. Portugal Jr. P. dos S.,& Oliveira, F. F. (2015). A logísticae a gestãoda cadeia de suprimentos: um estudo de caso de uma empresa da regiãodo sul de minas gerais. XII SEGET Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia.

Lopes Júnior, P.F. (2010). A autoestima e sua influência no espaço escolar com a atuação dos orientadores educacional e pedagógico.Monografia. Orientação educacional e pedagógica. Universidade Candido Mandes, Tijuca, Rio de Janeiro.

Lovelock, C., Wirtz, J., & Hemzo, M. A. (2011). Pessoas, tecnologia e estratégia (7.ed.).São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Monteiro, S., Martins, L. L. B. M., Alves, R. A., & Paulista, P. H. (2015). Gestão de Pessoas: A valorizaçãodo Humano como um Diferencial para o Êxito de uma Organização. XXXV –Encontro Nacional de Engenharia de Produção.

Muzzio, H. (2014). A Condição Paradoxal da Administração de Recursos Humanos: Entre a Racionalidade Instrumental e a Racionalidade Substantiva. Cad. EBAPE.BR, 12(3), 706-718. [artigo 9].

Nasser, Y.B. d’. A. N. (2010). A identidade corpo-psique na psicologia analítica. Estudos e Pesquisa em Psicologia, UERJ: 10(2), 325-338.

Rodrigues, P. F., Alvaro, A. L. T., & Rondina, R. (2006). Sofrimento no trabalho na visão de Dejours. Revista Científica Eletrônica de Psicologia,(7), 1-8.

Rosa, R. de A. (2014). Gestão logística. (3.ed.rev.). Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração. [Capes: UAB, UFSC, Brasília].

Santana, L. D., Gosling, M. S. (2017). “P” de Pessoas em Foco: Indicadores Epidemiológicos e QVT. Extensão em Ação, 2 (14), 118-133.

Santos, N.M.B.F. (1999). Clima organizacional: pesquisa e diagnóstico. São Paulo: Stiliano.

Santos Neto, U.J.dos. , & Santana, L. C. de. (2015). Logística e serviço ao cliente como estratégia competitiva. Revista de Iniciação Científica, 2(2), 97-111.

Serva, M. (1997a). A racionalidade substantiva demonstrada na prática administrativa. Revista de Administração de Empresas, 37(2), 18-30.

Serva, M. (1997b). Abordagem substantiva e ação comunicativa: uma complementariedade proveitosa para a teoria das organizações. Revista de Administração Pública, 31(2), 108-134.

Serva, M., Caitano, D., Santos, L., & Sequeira, G. (2015). A análise da racionalidade nas organizações - um balanço do desenvolvimento de um campo de estudos no Brasil. Cad. EBAPE.BR,13(3), 430-437. [artigo 1].

Silva, J. M. da. (1996). O ambinete da qualidade na prática – 5S. Editora Qfco: Belo Horizonte.

Silva, A.I., & Marinho, G.I. (2003). Autoestima e relações afetivas. Universitas Ciências da Saúde,1(2), 229-237.

Silva, C. A. V., & Musetti, M. A. (2003). Logísticas militar e empresarial: uma abordagem reflexiva. Revista de Administração, 38(4), 343-354.

Slack, N., Chambers, S., Harland, C., Harrison, A., & Johnston, R.(1997). Administração da produção. São Paulo: Atlas.

Souza, G.C.de.,& Ornellas, A.L. (2015). Alberto Guerreiro Ramos e a autonomia dos estudos organizacionais críticos brasileiros: escorços de uma trajetória intelectual. Cad. EBAPE.BR, 13(3) ,438-461 [artigo 2].

Souza, M. F. S., Moori, R.G., & Marcondes, R.C. (2005). Sincronismo entre clientes e fornecedores. Revista de Administração de Empresas, 45(4), 36-49.